A INSENSIBILIDADE COMO NOVA VAIDADE


Resultado de imagem para a historia do narcisoEU NÃO ME IMPORTO COM AQUILO QUE AS PESSOAS DIZEM OU FALAM SOBRE MIM. ESSA FRASE VAIDOSA QUE MOSTRA CLARAMENTE O ÚLTIMO ESTÁGIO DA INSENSIBILIDADE HUMANA.

A insensibilidade como promotor do individualismo e parâmetro de isolamento social. Hoje em dia parece que as pessoas já não se importam com nada, o que importa é o eu narcísico e mais nada.

Há um revestimento do crude memorial com as camadas selantes com uma grande dose da ignorância das bases mais sólida que torna a nossa vida útil e partilhável. Pessoas acorrentadas nas ideias fixas vazias de uma reflexão, adotam um conjunto de comportamentos que afectam e assassinam as condições colectivas mas acham que não se importam com as opiniões contrárias, preferem viver e se cazularem nas suas janelas de conforto que não suportam a ideia da construção de uma auto crítica e fazer uma mesa redonda com o seu script da sua memória.

Essa assunção  narcísica da insensibilidade causa um deturpação dos conceitos e espaço dos valores que parece que a essência é aplicar um filtro para causar na saída uma identidade que combinem com os nossos dados. 

O insensível não consegue se emocionar; não consegue ter sentimentos amorosos, ... é indiferente. Falta-lhe a percepção aos detalhes de teor estético ou intelectual.

Não estou defendendo a ideia da pessoa viver se auto incriminando pelos problemas dos outros, que leve a sério todas as vaias ou opiniões, que seja escravo dos seus erros, falhas, fracassos ou colapsos. A pessoa deve ter uma dose de emoção, sem preconceitos, porque a inutilidade da vida se verifica na ausência do aproveitamento saudável do tempo cronológico. 

Mas sim que haja janelas da memória que acendam luzes de esperança, de tolerância, de olhar para crítica como base de existência da harmonia na diversidade. Saber que quem critica não quer necessariamente a sua destruição mas sim é um ser pensante e tem ideias próprias que não significa necessariamente que sejam compatíveis. 

Então, fica o conselho, antes de ignorar qualquer coisa, primeiro faça uma reflexão sobre o facto e tenta buscar as motivações desse acto e questione a sua contribuição. 



Zongo Armando em A INSENSIBILIDADE COMO NOVA VAIDADE

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