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NÓS ELIMINAMOS A REPÚBLICA

República significa a existência de instituições públicas que por vocação têm o interesse público como prioridade.  E isso quando funciona, facilmente se percebe porque as normas reguladoras se viram para estes objectivos.

A impessoalidade nunca fez parte do modus operandi das nossas instituições. A república foi capturada, o nosso modelo de liderança transformou o chefe na norma. A res publica ou coisa pública, conforme a etmologia, foi criada com objectivo de sobreviver a qualquer individuo. Nenhuma pessoa de forma individualista sobrepõe-se a interesses colectivos amplamente consagrados com base a consensos instituicionais. 

A insistência na pessoalização das instituições induz a bajulação e o inicio do fracasso de qualquer projecto de nação. O modelo coloca em causa a competência, a promoção do mérito e a busca pela excelência.

Zongo Armando em,  NÓS ELIMINAMOS A REPÚBLICA.
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A COMPETIÇÃO, PRÓS E CONTRAS

Não existe movimento nem repouso, porque nada é absoluto. Tudo pode estar em movimento ou em repouso em relação a um dado corpo convencionado como material. Então, não é o dinheiro que representa a semente do incómodo mas a forma de produção. Entrar na máquina do tempo para desfazer a encruzilhada exige a compreensão desta equação pertecente a conjunto dos números imaginários. 

Competir significa submeter a sua excelência a prova. O nosso campo de actuação representa a difusão de forças não conservativas, a energia que se tem no ponto A não é a mesma que terá no Ponto B. Mecanicamente a velocidade sofrerá influências positivas ou negativas, refletindo assim no seu cinetismo. Potencialmente, a energia acumulada vai sendo efectada pelas irregularidades da superfície, já que o nível médio das águas do mar é constante. A indução de certas forças para atenuar este desgaste acaba sendo relevante, daí é a que a competição ganha espaço.

O exercício que estou tentando fazer aqui não se trata de negativismo sobre o ponto em análise, são observações e convivências. A competição tem um lado doentil que derruba a possibilidade de observar as micro conquistas, porque o ganho não está no destino se não na trajectória. Não tenciono propor nada que tenha como vector derrubar a competição como modelo de partilha mas a necessidade de compreender a sua dimensão. Talvez existam níveis que não interessam este texto, contudo, há escalas em que a competição é desnecessária.

Não se pode perseguir a excelência sob o risco de derrubar as habilidades humanas, é preciso elogiar e atribuir mérito a quem se esforça para tal. Mas será que o elogio e o mérito não bastam para ter o orgulho das suas conquistas? É preciso que os outros também se sintam inferiores diante da sua conquista?



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A DITADURA DO MEDO

O medo em termos científicos é um sensor psicológico que tem como finalidades nos proteger. Conta a lenda que a gente é fruto de ancestrais medrosos, os corajosos enfrentaram guerras, animais ferozes e muitos deles acabaram dissipados mas nada haver com a dissipação de uma máquina térmica que chega a produzir pelo menos 30% de energia útil.

O medo da liberdade causa auto opressão. Quanto mais liberdade a espécie ganha mais necessidade sente de um líder capaz de resolver todos os seus problemas sem que a sua intervenção seja chamada. Então, a questão é, para que serve a liberdade para um auto exilado?

A liberdade oferece perigo e falta de segurança, com base a isso os homens vão entregando de forma imprudente a única coisa que podem usar como trunfo na hora de desespero. O CORONAVIRUS É UM EXEMPLO EXCELENTE PARA ISSO. 

Não é em vão que a principal arma dos regimes totalitários é incutir medo a população. Medo é um método e estratégia de controlo e manipulação de massas.  O medo simplifica a tarefa do opressor. Com medo ele economiza no esforço físico, mental e economicamente também é viável, porque o medo em si já resolve, não precisa colocar polícias militares nem equipamentos de vigilância permanente. O medo faz com que até o mais desgraçado dos cidadãos perceba que mais vale preservar o nada que tem do que enfrentar um regime demoníaco que pode acabar com a sua vida que em tese vale quase nada diante de tanta miséria que o rodeia.

Daí aqueles famosos jajões do Man Zé, qualquer tentativa de sair as ruas para protestar contra medidas milicianas, a falácia do argumentum ad terrorem, de que a manifestação era sinónimo de fomento de guerra.



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COMO COMBATER O AUTORITARISMO QUE MORA EM NÓS

Ser tolerante não é algo que se adota de forma espontânea, tolerância é uma virtude adquerida pelo esforço diária e pela aplicação de algumas técnicas e princípios.

Por mais que seja uma pessoa honrada, respeitosa, civilizada mas vivendo na caverna ou isolado do mundo o autoritarismo será inevitável.

A gente é composta de certos impulsos, traumas e fantasmas da mente que agem como elementos radioactivos que permanentemente tentam desafiar a nossa calma e tranquilidade nos levando em algumas circunstâncias a soltar o animal instinto que vive implorando pela liberdade.

Portanto, esses raios que tentam bombardear o nosso ambiente psiquico precisam encontrar um clima adequado para poder atenua-los, causando uma sensação de efeito de Compton scattering. Só que este ambiente não é automatizado, é adquerido com ensaios impíricos no laboratório chamado sociedade.

Neste contexto, fazer parte de associações, grupos comunitários, grupos de igreja, ter a família como lugar de partilha, interagir com os colegas, ... acabam sendo espaços ideais para pacificar a mente pela reciclagem permanente das pequenas frustrações e consequentemente e a sua resiliência.


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ERA DA PÓS VERDADE OU FACTOS? FAKE NEWS E DESINFORMAÇÃO COMO MÉTODO.

A HISTÓRICA ALERTA DO TERRY PRATCHETT A BILL GATES AINDA NO SÉCULO XX

Pratchett, que faleceu aos 66 anos em março de 2015 após uma batalha de anos contra a doença de Alzheimer, teorizou:
“OK. Digamos que eu me chame de Instituto para Alguma Coisa-ou-Outra e decido promover um tratado falso dizendo que os judeus eram inteiramente responsáveis ​​pela Segunda Guerra Mundial e o Holocausto não aconteceu. E isso é divulgado na Internet e está disponível nos mesmos termos de qualquer pesquisa histórica que tenha passado por revisão por pares e assim por diante. Há uma espécie de paridade de estima da informação na internet. Está tudo lá: não há como descobrir se esse material tem alguma base ou se alguém acabou de inventá-lo”.
Gates ofereceu uma resposta otimista:
“Não por muito tempo. A eletrônica nos dá uma forma de classificar as coisas. Você terá autoridades na internet, e porque um artigo está contido em seu índice, isso significará algo. Para todos os efeitos práticos, haverá uma quantidade infinita de testes e você só receberá um texto através de níveis de direcionamento, como um amigo que diz “ei, leia isto”, ou o nome de uma marca que está associada a um grupo de peritos, ou a um especialista em particular, ou a pareceres de consumidores, ou o equivalente a um jornal… eles apontarão as coisas que são de um interesse particular. Todo o caminho por onde você pode verificar a reputação de alguém será muito mais sofisticado no Novo do que é no impresso hoje”.
Apesar do otimismo do Bill Gates mas hoje se verifica o inverso da sua previsão, a situação está pior do que esperado. Hoje os que mais se queixam de lavagem cerebral e manipulação dos outros são os mais vulneráveis a manipulação, a mídia oficial tendeciosa está sendo substituida por meios piores, como bloggeiros, youtubers, muitos deles sem formação específica mas vivem dando opinião sobre tudo, ou seja, voltamos aos primeiros séculos, era dos naturalistas. Falam com autoridade sem reticências. Líderes populistas estão aproveitando a ferramenta para atingir os seus objectivos, onde os twitters estão substituindo as academias e grupos de especialistas. 
O youtube com os seus algóritmos de direcionamento de conteúdo referente a núvens específicas vai atiçando o radicalismo de pensamento objectivo sem confrontos, sem diversidade, tudo vale pela economia segundo deus capitalismo. 
As teorias conspiratórias está invadindo as salas de aulas, se tornando motivo de chacota e banalização do processo docente, onde o professor se tornou vilã diante dessas teorias. Professor não tem mais autoridade já que passou a ser visto como um servidor do mundo conspiracionista que tem como resultado último destruir a humanidade conforme a mente dos delirantes que se tornaram milionários espalhando mentiras pela satisfação material e esquizofrénica dos gurús. 
Umberto Eco afirmou que as redes sociais deram voz a uma legião de imbecis, na sua compreensão antes os imbecis eram calados mas agora eles têm a mesma palavra que um prémio Nobel. A frase parece reducionista, já que as redes sociais servem para muito mais mas diante dos factos relatados fica difícil não se curvar diante dessa visão magnífica de Umberto Eco mesmo que for de forma parcial.
Alienação radicalizada tem fontes de alimentação pesadas. São os líderes que mais se queixam de notícias falsas mas comprovadamente por mais incrível que parece são os principais agentes da difusão das informações controversas desprovidas de factos, provas, testes impíricos. Usam táticas mais rasas possíveis, manipulação da opinião, apelo a emoção, instigação da fé indefesa. Buscam fundamentalismo para cobrir teses cientificamente valiosas que levaram séculos para a sua composição. Não é que nada deve ser alvo de ser contestado mas é preciso honestidade, coerência e o desmonte facto a facto.

O PERIGO DO YOUTUBE
Apesar das inúmeras vantagens dessa ferramenta que tem revolucionado a forma de difundir a ciência, cultura, diversidade e a ampliação da liberdade de expressão mas deu liberdade para fluência de todas as narrativas sendo elas validadas cientificamente ou não. E como até no hospício a internet também funciona, os loucos também têm dado o seu contributo com as suas loucuras sem passar por pente fino. Então, como o mundo é constituido maioritariamente por pessoas sem senso crítico, vulneráveis a navegar pela lei dos mais fracos que é aceitar as pautas que apelam o lado emotivo, sem passar filtro, nem passa baixa e nem passa alta, todas as frequências fluem com as suas complexidades. E como resultado desse processo temos pessoas dominadas por séries de Fourier convolvidas com mais ruídos do que sinal. Contudo, o problema maior não está simplesmente na hipótese de difusão de teses baratas e rasas, porque todos nós concordamos que é mais fácil aceitar a tese do criacionismo do que levantar as teses complexas do evolucionismo ou Big Bang, mas os algoritmos do Youtube acabam criando nuvens, porque quem procura matéria sobre terra plana, o youtube faz o favor de sugerir uma série de videos da mesma natureza obrigando indirectamente o usuário a mergulhar na maionese, e assim entra num beco sem saídas já que acaba botando a vítima numa zona de cconforto. É preciso confrontar essa zona buscando opiniões contra a tendência que está tomando. 

TWITTERS VS MÍDIA OFICIAL
A mídia oficial conhecida como quarto poder é estruturalmente composta por interesses corporativos que matêm o funcionamento da estrutura e como é óbvio eles têm mais compromisso com a sua estrutura do que com a "verdade". Contudo, a estrutura proporciona um trabalho triado já que obedece conjunto de processos burocráticos até o lançamento. Apesar dos vários erros cometidos pela mídia mesmo com a estrutura segundo a história, podemos concluir que os meios de comunicação oficial agem mais por interesses económicos, políticos, ideológicos, religioso do que pela falsificação das informações. 


Portanto, se torna legítimo o ataque a mídia oficial por diferentes grupos com as diferentes motivações. Como não faltam oportunistas para todas as ocasiões, os líderes populistas estão usando essa desnudação da mídia oficial para alienar as massas. São eles que mais se queixam de fakenews mas lideram as listas de propagadores de fakenews. Compartilham qualquer informação que agrada o seu coração mesmo vindo de perfis anônimos sem credibilidade nenhuma. Diz que a mídia que tem uma estrutura que investiga está a serviço da conspiração mundial mas no lugar disso indica as massas a twitteiros e youtubers sem estrutura, sem créditos mas que falam de tudo sem fontes credíveis. Eles acreditam sem nenhum ceticismo, sem senso crítico que a informação que vém de um twitter tem mais embasamento do que conteúdo investigado, revisado de forma reiterado. Eles usam os métodos de lavagem cerebral mais baratos possível de nós contra eles, mesmo o histórico desses lideres nada corresponder com o discurso de salvador das causas.

POPULISMO DE ESQUERDA

A ideia de justiça social, igualdade de oportunidades, direitos humanos, luta pelas minorias, são tópicos que facilmente comovem corações, já que retratam com muito romantismo o dia-a-dia de muitos cidadãos. Os oportunistas de esquerda conseguiram compreender essa vulnerabilidade das classes sociais e capturaram a luta para atingirem os seus objectivos e interesses individuais. Isso não é um ataque a pessoas que lutam a favor dessas causas mas é preciso buscar lógica, não faz sentido alguém que luta pelos problemas sociais mas uma vez no poder rouba, desvia, faz tráfico de influência, ostenta além do ganho legal. A gente precisa estudar os problemas sociais e buscar soluções mas nunca permitir que "chico espertos" usem o sofrimento dos outros para atingirem o topo da piramede do Maslow. 

MUDOU O CENÁRIO MAS O INSTRUMENTO DE MANIPULAÇÃO CONTINUA O MESMO

O modelo actual da sociedade representa uma função composta por variáveis dominantes e as não dominantes foram suprimidas ou atenuadas. Qualquer tentativa de romper o Status quo por mais racional que seja é taxado de ameaça e mentalidade totalitária. E essa suposta ameaça tem desencadeado delírios persecutórios e promoção da pós honestidade. 

A religião apesar do seu lado transcendental tem servido como a base de condução do Status quo. Ainda sobre grandes tensões da guerra civil em Angola eu reconheci o trabalho admirável da Igreja católica levando saúde em locais mais críticos de grandes conflitos. Contudo, a região tem sido refúgio para extremistas, manterem e legitimarem o preconceito, complexos, pobreza, desigualdade. É possível adorar um Deus e conviver na diversidade. 

O Negro sempre foi acusado de vitimista, mas mal tentou lutar para melhorar a sua condição que a luta está sendo logo associada a algo ruim que pretende destruir a ordem mundial, já que nessa ordem ideal o negro deve continuar na condição de escravo trabalhar sem remuneração. 

Zongo Armando em, ERA DA PÓS VERDADE OU FACTOS? FAKE NEWS E DESINFORMAÇÃO COMO MÉTODO.

Bibliografia

Morán, L. (2019 , Maio 29). Tradução: Terry Pratchett alertou sobre as notícias falsas na internet em uma entrevista de 1995, Bill Gates contestou. Retrieved from Discworld Brasil: https://medium.com/@discworldbr/tradução-terry-pratchett-alertou-sobre-as-notícias-falsas-na-internet-em-uma-entrevista-de-1995-f3de71e47fa4
Nietsche, M. d. (2018, Outubro 18). Umberto Eco-As redes sociais deram voz a uma legião de imbecis. Retrieved from Martelo de Nietsche: https://omartelodenietzsche.com/2018/10/18/umberto-eco-as-redes-sociais-deram-voz-a-uma-legiao-de-imbecis-y/ 

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CIÊNCIA E TECNOLOGIA COMO FACTORES CHAVES NO DESENVOLVIMENTO SOCIOECONÔMICO DE ANGOLA

Ciência-tecnologia e a humanidade

Conhecimento sistematizado é a ciência, as ferramentas criadas ou feitas para interagir em termos físicos com o meio circundante é a tecnologia. Tecnologia significa elevar a produtividade e reduzir os custos de produção, o foco das técnicas sempre foi o lucro.

Ciência e tecnologia representam soberania de um país. E a ciência está presente em tudo mesmo alguns achando que está longe, telefone, televisão, os alimentos. A gente poderia não produzir tudo que consumimos mas existem coisas que temos feito que não fazem sentido, temos enviado dinheiro fora, temos ajudado empresas em outros países. 

A gente precisa urgentemente estabelecer metas e prioridades, porque angola produz fósforo e não faz sentido importa caxas de fósforos para cozinha, temos mar, não faz sentido importar sal, temos terras aráveis e não faz sentido importar alho, cebola, tomate. Até paliteiros importamos. É preciso parar de financiar empresas que estão noutros territórios com coisas que poderiamos fazer aqui. 

É preciso colocar a ciência e tecnologia no seu devido lugar porque o avanço científico e tecnológico possíbilitou a Revolução Industrial. A partir da Revolução Industrial os conhecimentos tecnológicos e a estrutura social foram modificados de forma acelerada. O progresso tecnológico possibilita uma vida mais fácil e confortável. O desenvolvimento tecnológico é um processo irreversível para as pessoas que o vivenciam. 

A tecnologia é fruto da aliança entre ciência e técnica, a qual produziu a razão instrumental. Esta aliança proporcionou o agir-racional-com-respeito-a-fins. A tecnologia é tempo, é espaço, custo e venda, pois não é apenas fabricada no recinto dos laboratórios e usinas, mas recriada pela maneira como for aplicada e metodologicamente organizada. Daí a razão de ter pessoas capacitadas e qualificadas para acompanhar essa dinâmica. 

O conhecimento científico prévio é a melhor ferramenta para controlar as conseqüências de uma aplicação tecnológica, pois não se trata de um processo cego de ensaio e erro e sim de uma intervenção no mundo, baseado no conhecimento teórico e do método experimental próprio da ciência moderna.  

Hoje quem dirige e controla a pesquisa científica é o poder tecnológico. Devemos parar de comprar a tecnologia juntos com os técnicos, se a tecnologia já é comprada pelo menos devemos ter os nossos técnicos para evitar gastos excessivos. 

Como a tecnologia afeta a economia

A questão da tecnologia no mundo moderna não se dá pela ausência ou falta de técnicas rudimentares para a produção, mas acontece que as técnicas rudimentares não têm como competir no mercado mundial minada pela tecnologia de ponta, querendo ou não o que podemos produzir em três meses usando técnicas rudimentares a tecnologia moderna resolve em horas ou minutos, fica difícil competir no mercado nessas condições. Deste jeito o mercado internacional continuará invadindo o país tornando difícil sermos donos dos nossos narizes. Entretanto a ciência e tecnologia podem tornar o investimento do estado mais eficiente, por exemplo: 

Na Geofísica, conhecimento geofísico bem aplicado pode organizar o território nacional e melhorar a aplicabilidade das políticas sociais, evitando gastos desnecessários na escolha de locais apropriados para implementar por exemplo um aterro sanitário ou cemitérios, já que colocado em locais com a existência de águas subterrâneas ou aquíferos podem ser contaminados, evitando prejuízos futuros. Locais com recursos preciosos que não podem servir de habitação. Solos instáveis. 

Na agricultura a tecnologia de tratores, outras máquinas, sistema de irrigação, equipamentos de controle de temperatura e também fertilizantes, claro sem exagero em agrotóxicos e processos de trabalho têm contribuido para uma melhoria enorme em termos de produtividade e rentabilidade no campo.

Internet e Tecnologia nos bancos, hoje em dia as mídias sociais tem servido como base de emprego de muitos jovens, alguns com o seus canais no youtube têm recebido apoio financeiro de contribuições financeiro micros de seguidores mas Angola está longe disso porque os bancos não estão acompanhando a dinâmica ao ponto de facilitar conectar as contas com os números de telefones para possibilitar movimentos. 

Na saúde, ao invés de continuarmos a investir em milhares na saúde para acabar com o problema, deveriamos investir na prevenção, existem doenças que a ciência erradica, a química aplicada, ecologia e a biologia podem eliminar uma série de doenças que ainda enfrentamos. 


Física quântica, já soluciona vários problemas da saúde. O estudo dos quantos deu origem a muitas coisas já que trabalha com as partículas micros. 



Transporte, metro uber, casas de apostas.

Angola deve apostar em tecnologia que não satisfaçam apenas o nacional mas principalmente os países vizinhos. 


Angola precisa entender que sem ciência e tecnologia o país não vai diversificar a economia e não vai sair da crise. Muitos dizem que alguns fazem crítica mas não dão sugestões, se o problema está na falta de sugestões é preciso conversar, mas algo que não está resultando fica visível a todos com ou sem sugestões. 

Paises com maior investimento na tecnologia e inovação
1. Estados Unidos (US$ 476,5 bilhões)
2. China (US$ 370,6 bilhões)
3. Japão (US$ 170,5 bilhões)
4. Alemanha (US$ 109,8 bilhões)
5. Coreia do Sul (US$ 73,2 bilhões)
6. França (US$ 60,8 bilhões)
7. Índia (US$ 48,1 bilhões)
8. Reino Unido (US$ 44,2 bilhões)
9. Brasil (US$ 42,1 bilhões)
10. Rússia (US$ 39,1 bilhões)
11.  Itália (US$ 29,6 bilhões)
12. Canadá (US$ 27,6 bilhões)
13. Austrália (US$ 23,1 bilhões)
14. Espanha (US$ 19,3 bilhões)
15. Holanda (US$ 16,5 bilhões)

Estado da ciência e tecnologia em Angola.

O relatório de 2015 da UNESCO indica que Angola está numa posição desfavorável em relação ao número de artigos científicos, indexados em publicações internacionais. No referido período, Angola tinha, apenas, dois artigos por um milhão de habitantes, ao passo que África do Sul havia publicado mais de cem artigos em revistas internacionais. 
Investimento na ciência e tecnologia em Angola.

Angola tem um investimento débil na produção científica, por não atingir um por cento do PIB, tal como recomenda a UNESCO, segundo a ministra do Ensino Superior, Ciência, Tecnologia e Inovação. Maria do Rosário Sambo avançou que os dados reportados entre 2011 a 2012, referem que Angola apenas investiu 0,07 por cento do PIB em ciência. 

O investimento em ciência tem uma relação com a capacidade de produção do novo conhecimento e com a capacidade de produtividade do país. 


124,2 bilhões USD (PIB 2017)

Qual seria a relevância de se criar uma academia de ciência no que tange ao impulsionamento da ciência e tecnologia em Angola? E como estruturar uma academia de ciência em Angola?

Entre 2013/2017 PND (Plano Nacional de Desenvolvimento) previa a criação de uma academia de ciências que seria dedicado à pesquisa e ao debate técnico-científico, bem como a promoção do desenvolvimento, modernização e competitividade do Sistema Nacional de Ciência, Tecnologia e Inovação, segundo o jornal expansão. Já que uma academia de ciência serviria para divulgar e impulsionar o debate nacional sobre cultura científica e a política nacional de ciência, tecnologia e inovação. Academia de ciência serve para estabelecer o sistema de avaliação e controlo de qualidade das unidades e centros de investigação científica e tecnológica. Também serve para a promoção da articulação entre o sistema do ensino superior e o sistema de ciência e tecnologia com o sistema produtivo, assim como a definição de política nacional de aquisição e transferência de tecnologias adequadas às necessidades do país (Jornal_Expansão, 2019).

A comunidade científica poderia trazer para a sociedade discussões científicas sobre vários problemas que enfrentamos, documentos com soluções práticas dos problemas, opiniões de vários cientístas sobre os problemas visíveis em Angola. Discutir as questões científicas mais relevantes da sociedade. 

O desenvolvimento tecnológico depende em grande parte da formação de recursos humanos capacitados, bem como de investigações consistentes, contínuas e a longo prazo. O país começou a fazer investigações científicas e desenvolvimento tecnológico a partir de 2000, com programas de mestrados e doutoramento, que elevou o grau de investigadores, mas não de investigação científica, pois se traduz no reduzido número de patentes efectuadas em universidades e centros de investigação científica. A nível do país, maior parte da investigação científica se limita aos trabalhos de fim de curso (Agência_Angola_Press, 2017).


O Presidente angolano, João Lourenço, inaugurou a Academia de Ciências Sociais e Tecnologias, uma instituição de ensino superior pública, que custou ao Estado 72,9 milhões de dólares, 90% dos quais financiados pelo Eximbank da China. O empreendimento visa dar formação em serviços de informação a quadros de instituições estratégicas do Estado angolano, sobretudo as que lidam com o estrangeiro, sendo-lhes ministrados os princípios dos modos de ser e de estar em missões de serviço de Estado no exterior do país, segundo o diretor-geral do Serviço de Inteligência Externa de Angola (África_21, 2019)


Academia de ciências pode funcionar como sistema de ciência e tecnologia que pode ser criada para estudar solos angolanos, complexidades do ecossistema, tipo de animais, o que pode se fazer para tornar o aproveitamento disso mais eficiente. É preciso gerar químicos, biólogos geólogos qualificados a gente tem muita riqueza.

Que relação podemos estabelecer entre a inteligência artificial e a economia nas sociedades modernas? E como Angola está neste campo?


A Inteligência Artificial é a combinação de múltiplas tecnologias que permitem que as máquinas percebam, compreendam e atuem – e aprendam por conta própria ou complementem as atividades humanas.


Big Data, Machine Learning e alto poder computacional proporcionam uma melhor compreensão das expectativas e intenções dos clientes, possibilitando experiências aprimoradas e melhor posicionamento competitivo, enquanto a adoção de Inteligência Artificial impulsiona a eficiência operacional. (Giovanolli, 2017).


A gente reclama muito de ingerência mas parece que não percebemos que autonomia de um país não é algo que se implore, mas sim é preciso desenvolver uma estrutura que possa garantir isso. E isso passa em compreender as dinâmicas sociais para poder se prevenir dos invasores. Hoje o mundo não é comandado apenas por armas nucleares mas sim os algoritmos têm ocupado cada vez mais este espaço de guerras frias e guerra comercial. 

Os algoritmos trabalham com dados, comentários, pesquisas, postagens, ... assim ele consegue estabelecer estudo sociológico das regiões. O oitavo livro da série games of thrones foi criado por um algoritmo. Os cientistas estão pegando vários tipos de exames médicos de uma certa doença, os diferentes sintomas em diferentes regiões, diferentes estações criando algoritmos para compreender esses dados e elaborar novos exames e os novos exames de Alzheimer feitos recentemente por robôs e médicos estão coincidindo. 

O Bibylon no Reino Unido já resolve vários problemas que nem precisa mais de médicos, Ruanda já quer o sistema com bibylon já que os estudos indicam que tem 90% de certeza diferente dos humanos que é 30%. Aplicativo como Hobot pode fazer testes de psicanálise. Com tempo os trabalhos burocráticos serão substituídos por algoritmos. O aplicativo de crime do Estados Unidos consegue antecipar os crimes. Aplicativo mitojo que ensina matemática ou física ajustando o método as dificuldades dos aluno.


É preciso criar incentivos para os investigadores, atribuindo valor as suas pesquisas, aplicando os seus estudos. Não basta criar iniciativas ou financiamentos mas é preciso acompanhar esses programas para avaliar a sua viabilidade, eficiência e elaborar relatórios credíveis dos resultados. A gente ainda tem livros que tratam da nossa realidade escrito por outros, eles têm acesso a dados quando na verdade para ter dados para uma tese de fim do curso nas nossas universidades é uma guerra. As empresas devem participar valorizando os nossos cientistas, chamando-os para fazer ou participar de pesquisas internas das empresas. Ciência e tecnologia não é apenas para acadêmicos mas é crucial para o desenvolvimento do país.

Referências bibliográficas

Brasil247. (16 de MAIO de 2015). Como a tecnologia afeta a economiaFonte: ttps://www.brasil247.com/pt/247/economia/181203/Como-a-tecnologia-afeta-a-economia.htm

ONLINE, É. N. (19 de 12 de 2018). Lista de países que mais investem na tecnologia e inovação. Fonte: ÉPOCA NEGÓCIOS: https://epocanegocios.globo.com/Mundo/noticia/2018/12/veja-quais-sao-os-paises-que-mais-investem-no-motor-da-inovacao-brasil-esta-na-lista.html

Portal_Angola_. (06 de Junho de 2019). Angola gasta menos de 1% do PIB na produção científica. Fonte: Portal Angola: https://www.portaldeangola.com/2019/01/31/angola-gasta-menos-de-1-do-pib-na-producao-cientifica/

Rosemari Monteiro Castilho Foggiatto Silveira, Walter Antonio Bazzo, . (s.d.). Ciência e tecnologia: transformando a relação do ser humano com o mundo . Núcleo de Estudos.

África_21. (2019, Junho 11). Presidente de Angola inaugura Academia de Ciências Sociais e Tecnologias. Retrieved from África 21 Digital: https://africa21digital.com/2019/05/20/presidente-de-angola-inaugura-academia-de-ciencias-sociais-e-tecnologias/

Agência_Angola_Press. (2017, Outubro 12). Falta de investimentos condiciona desenvolvimento tecnológico. Retrieved from Agência Angola Press: https://www.angop.ao/angola/pt_pt/noticias/ciencia-e-tecnologia/2017/9/41/Falta-investimentos-condiciona-desenvolvimento-tecnologico,677cd544-2724-4b82-95ea-871316d888ed.html

Giovanolli, R. (2017, Julho de 20). O impacto da Inteligência Artificial na indústria financeira. Retrieved from Canaltech - Tecnologia para quem entende: https://canaltech.com.br/infra/o-impacto-da-inteligencia-artificial-na-industria-financeira-97590/

Jornal_Expansão. (2019, Junho 11). Academia de Ciências chega a Angola até 2017. Retrieved from Jornal Expansão: http://expansao.co.ao/artigo/32009/academia-de-ci-ncias-chega-a-angola-ate-2017?seccao=5




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POR QUE AS UNIVERSIDADES EM ANGOLA TÊM POUCA PRODUÇÃO EM TERMOS DE DOCUMENTOS CIENTÍFICOS?

O que é um artigo científico?


É um documento científico que obedece algumas regras como: autoria declarada, apresenta e discute ideias, métodos, técnicas, processos e resultados nas mais diversas áreas do conhecimento. Os artigos científicos podem trabalhar tanto com os resultados de uma pesquisa teórica, de base bibliográfica, com pesquisas mais práticas, que envolvam, por exemplo, a coleta de dados e experimentações. Entretanto, um artigo científico exige uma certa percentagem de inovação, que pode ser em termos de ideias ou reorganização do existente. Contudo, vale ler e solicitar diferentes tipos de artigos existentes para melhorar a sua compreensão sobre a matéria, já que as regras mudam conforme as instituições, revistas e organizações. 

A publicação de um artigo científico ou técnico é uma forma de transmitir à comunidade técnico-científica o conhecimento de novas descobertas, e o desenvolvimento de novos materiais, técnicas e métodos de análise nas diversas áreas da ciência. Eles não costumam ser muito longos e, por isso, têm, em média, 20 páginas.

Por que publicar artigos?

É importante realçar que o conhecimento que temos hoje é fruto de várias publicações feitas por cientístas ou investigadores no mundo ao longo dos anos, isso significa que partilhar ideias e conhecimentos, sempre foi a melhor maneira de desenvolver a ciência. Então, antes de tudo é preciso valorizar o esforço dos antecessores retribuindo o mesmo esforço para o benefício da comunidade académica. Por outra ter um artigo publicado e ver seu nome sendo citado em outras pesquisas agrega valor e autoridade ao seu currículo e à sua carreira acadêmica. Muitas revistas científicas usam como critério de aceitação de trabalhos o número de referências que outros pesquisadores fizeram a você. Lembre-se sempre que artigos são a base de comunicação entre acadêmicos e pesquisadores. Então, os artigos científicos são a chance de tornar os resultados da sua pesquisa acessíveis e duradouros para outros pesquisadores. Se o resultado da sua pesquisa não for compartilhado, ele não terá tanto sentido (e até utilidade) para o meio científico.

Quem pode publicar artigos?

Os artigos científicos exigem um conhecimento sofisticado e um pouco mais elaborado já que tratam do estudo e da análise de temas específicos, o mais habitual é que eles sejam escritos por especialistas no assunto. Então, é comum, vermos graduados, pós-graduados, mestres, doutores e pós-doutores desenvolvendo esse gênero científico. Porém, a verdade é que não existe uma regra que determine quem pode ou quem não pode escrever artigos científicos. Uma prova disso é que a Royal Society, uma das maiores revistas científicas do mundo, já publicou um artigo escrito por criançasO que acontece é que as condições de publicação ficam a critério dos próprios veículos. Então, o ideal é checar se você, enquanto autor, e o seu material cumprem os requisitos do periódico, revista ou do evento.
Quais são os procedimentos para publicar um artigo científico?
Um artigo acadêmico deve ser relevante para a área. Ou seja, não é qualquer trabalho de aula que rende publicação. O texto precisa trazer informações inéditas. Para isso, não há alternativa a não ser pesquisar. Não basta ter um assunto para gerar um artigo científico, é preciso que o conteúdo que será gerado apresente uma novidade científica e 70% do conteúdo seja original. 

Para escrever um artigo científico siga os seguintes passos: 
1 – Esolha um tema

O tema deve ser da sua preferência, com certeza deve ser de algo que tem domínio. Em seguida, estude o que já foi publicado sobre o assunto. Você pode verificar trabalhos em revistas científicas. O GoogleAcadêmico e o Banco de Teses e Dissertações da Capes também são repositórios que oferecem um bom material de referência.

2-Estruture um modelo em função das normas
O modelo deve ser de acordo a revista que pretende publicar. Mas com certeza coisas como: problema social, objectivos, objecto de estudo, hipótese, metodologia, discussão dos resultados, conclusões, bibliografia, ... estarão sempre presente de uma forma ou outra. 

3 – Escreva
Quanto maior o seu esforço em coletar dados, mais perto você estará para escrever um artigo. É preciso ter habilidades de redação. Procura ler mais sobre redação de um artigo para aperfeiçoar a escrita.

4-Formatação do texto
É preciso dar prioridade as normas da revista que pretende usar para publicar, caso possa escolher de forma independente, pode escolher as normas APA.

5-Publicação

Concluido o artigo chega o momento de enviá-lo para publicação. Você pode inscrevê-lo num congresso de pesquisa ou num periódico da área, desde que atenda aos requisitos. Enviado para revista ou qualquer instituição para publicar só te restará aguardar pela resposta ou confirmação da revista. Assim que for publicado, a revista enviará o link, endereço ou código do seu artigo para aceder. Até receber a resposta vai precisar ser paciente porque as revistas podem demorar para responder, já que eles precisam revisar o conteúdo, passar no processo burocrático para ver se o conteúdo é plágio, se corresponde com as normas deles ou não. E pode levar 6 meses para responder. 

Onde publicar artigos?

Escolher uma revista quando se faz publicação pela primeira vez pode ser um trabalho meio complexo mas não fique desmoralizado que não é assim tão difícil. Principalmente se forem iniciantes no assunto. Teoricamente, você pode publicar artigos em qualquer lugar: blogs, Linkedin e outras redes sociais. Sendo que essas não são as opções mais adequadas, visto que não são veículos de autoridade no assunto e os conteúdos não passam por critérios de avaliação, que definem a sua relevância e qualidade. Se o conteúdo for reprovado, tente avaliar suas falhas e aprender com elas. Busque ajuda de um pós-graduando ou de um professor de confiança. Estude um pouco mais e, quando estiver confiante, tente outra vez. Com persistência, você conseguirá publicar seu primeiro artigo científico.

Revistas Científicas ou Periódicos

Cada revista científica costuma trabalhar com um tema específico ou com um eixo temático. Por isso, é bom ficar atento aos periódicos da sua área de pesquisa. Tem revistas que só publicam sobre saúde, educação, então, verifique antes de enviar o seu artigo. Você pode achar a revista perfeita para o seu artigo em alguns indexadores, como:

  • Scielo;
  • Directory of Open Access Journals;
  • Plataforma Sucupira;
  • Science Direct;
  • http://www.enago.com.br/journal/index.php?page=4 (neste site tem várias revistas)
Caso queira ter acesso a uma lista de periódicos por área de atuação, você pode acessar a lista produzida pela própria Scielo: Lista de Periódicos por Assunto.
Factores a analisar na escolha da revista

  • Credibilidade da revista
  • Frequência de publicação
  • Objectivo
  • Audiência
  • Impacto dos trabalhos publicados 
  • Prestígio, autoridade e relevância
  • Modalidade de acesso
  • Restrições

A importância de publicar em inglês

Traduzir o seu trabalho para o inglês aumenta, consideravelmente, as chances de colaborações e oportunidades de trabalhos futuras. Afinal, é mais gente tendo acesso a sua pesquisa e aos resultados que você obteve com ela!
Entretanto, é preciso tomar muito cuidado com essa tradução. Traduções mal feitas podem, ao invés de atrair, repelir cientistas e editores. Se não domina o inglês, opte, por exemplo, por contratar o serviço de um tradutor.
Situação de Angola no campo de investigação científica no mundo (Ranking).



Angola no Ranking de África segundo o site https://www.4icu.org/top-universities-africa/

25-Universidade Agostinho Neto
26-Universidade Católica de Angola
27-Universidade Metodista de Angola

Análise sobre a problemática de publicação de documentos nas universidade públicas e privadas em Angola (Por que os docentes universitários em Angola publicam pouco? Por que nem se quer tradução de livros temos?).

Penso que a primeira coisa a destacar é a deficiência do sistema de ensino em si, porque a investigação é a base para elaboração de documentos. Para escrever sobre algo com propriedade requer o domínio razoável das materias e esse domínio é dado pela prática que não existe em muitas universidades em Angola. A prática no ramo da engenharia é obrigatório já que dá dados que podemos usar para interpretação dos fenómenos. 

Academia não tem políticas de incentivos para quem faz publicações. Essa história de fazer por gosto é possivel mas são poucos que fazem por esta via. Investigação é algo sério, exige dinheiro, tempo, conforto, condições. 

O PROFESSOR É TRABALHADOR

É preciso tirar o peso nas costas dos professores, achar que eles fazem isso por amor a humanidade não se importando com os sacríficios. É preciso olhar para o professor como um profissional a semelhança dos outros, tem necessidades biológicas e materiais, portanto, garantir dignidade e uma vida qualificada é garantir a qualidade do ensino. Por mais amor que tenha a camisola existem interfências destruitivas que percorrem no sentido inverso da corrente. Estudar, investigar, aprofundar as ideias e bases para transmitir ideias sólidas exige tempo e sacrifício, fazer isso sem água, energia, internet, alimentação em casa é exigir milagres. Aprofundar, diversificar e aperfeiçoar a inteligência significa abrir-se para o mundo, fazer cursos, fazer prática, fazer experimentos, viajar e fazer turismo para compreender a complexidade do universo e aprender línguas e isso exige alguma base financeira, coisas que já ultrapassam uma simples vontade de ensinar. 



Quais são os problemas políticos que influenciam negativamente na questão da investigação científica em Angola?

É NECESSÁRIO LIBERTAR A ACADEMIA

Nunca teremos ciência e tecnologia local se continuarmos a misturar a academia com interesses, ideologias e vaidade política. O reitor não tem expressão (autoridade) diante dos decanos, os decanos não têm expressão diante dos chefes dos departamentos, os chefes dos departamentos não têm expressão diante dos professores, está tudo amarrado como nós das malhas complexas de Kirchhoff. Não existe hieraquia nem respeito, porque todos estão presos pelo QI (quem indicou). O poder talvez seja uma obsessão para muitos mas é preciso sonhar e pensar no plano mínima de humanidade e deixar algum legado para os sucessores. 



É preciso começar a fazer ciência e não política nas universidades. Deve haver critérios claros e eficientes para se compor os quadros directivos das universidades e facauldades já que serão eles os líderes por tomarem a linha de frente nesse sentido. 



Qual é a relevância da produção de documentos para as instituições universitárias, Estudantes, Professores e País?

Divulgação científica.
Aumentar o prestígio do autor.
Valorização do seu trabalho.
Aumentar o prestígio da sua instituição ou empresa.
Se posicionar no mercado de trabalho.

Publicar artigos técnicos é uma actividade fundamental para um cientista de verdade. Por que?

Mas quero deixar uma recomendação aos professores, vocês são os pilares de uma sociedade, se colocar no lugar de activo é a vossa responsabilidade e não olhar para o desmando que acontecem nas instituições e país de forma passiva, sem acção, sem intervenção, sem debates. Reunam-se nas universidades, debatam sobre esses pontos encontrem ou forcem alternativas. Não podemos aceitar que um deputado tenha todas as mordomias e a escola que é o pilar não tenha base para investigar, para compreender e solucionar os problemas sociais. Façam o esforço necessário mesmo pelas condições que têm. E publicar um artigo por ano ou por semestre não tem justificativa além de falta de vontade e sonhos. Crie desafios para você, cria metas para você mesmo e comece um programa de publicações regulares mesmo que for 2 artigos por ano. 



Pouco investimento na investigação, até porque os departamentos não têm linhas de ingestigação. 



O problema da produção científica e pesquisa em Angola

O problema começa na forma como as universidades são estruturadas, e como o processo todo de obtenção de licença de ensino acontece. Os atropelos para aquilo que seria o ensino está na base do problema todo. Os professores precisam publicar artigos científicos, mas como farão as pesquisas, que tipo de incentivos logístico, suporte material e humano as Instituições de Ensino fornecem?Qualquer trabalho de investigação exige a aquisição de dados. A progressão na carreira ou reconhecimento no País é inexistente. A falta de engajamento científico dos professores também não ajuda (Augusto Dianda)

Em Angola são os alunos que correm atrás dos dados, quando na verdade as Universidades deveriam criar canais próprios para assegurar e facilitar o acesso aos dados. Se a pesquisa não é valorizada e não alimenta barrigas, quem se dará ao trabalho? Então, é preciso corrigir isso. As melhorias e reformas são obrigatórias se queremos ter uma academia competitiva a nível internacional. Precisamos ter centros de pesquisas e laboratoriais funcionais, e ter lá técnicos que compreendam a dinâmica dos instrumentos (Augusto Dianda).

Sites usados:

https://viacarreira.com/como-publicar-seu-primeiro-artigo-cientifico-183802/
https://blog.even3.com.br/publicar-artigos/
http://revista.facped.com.br/index.php/rcdr/announcement/view/1


Zongo armando em, POR QUE AS UNIVERSIDADES EM ANGOLA TÊM POUCA PRODUÇÃO EM TERMOS DE DOCUMENTOS CIENTÍFICOS?
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