Um dos erros capitais das sociedade foi o facto do conceito ``felicidade´´ ter sido edificado na desgraça do outro. Como escreveu o “Schopenhauer que a única alegria do rebanho é quando o lobo come a ovelha do lado”
É triste assistir pessoas doentes, com a necessidade neurótica de serem melhor em relação aos outros. Sofrem de compulsividade, adoecem por qualquer acto que ameaça a sua posição doentia.
Só é feliz e alegre quando se sente privilegiado relativamente aos outros, não consegue gerir o eu e aprender a ter uma das maravilhas da vida, que é aprender a se abraçar, compreender os seus fantasmas psíquicos e a configurar o eu como gestor do seu intelecto.
E hoje nas vestes da luta contra o politicamente correcto os homens exigem o direito de xingar como parte integrante da sua felicidade, ou seja, a base da felicidade de alguém está assente na frustração da vida alheia. É preciso deprimir, desgraçar, ofender, magoar, entristecer o outro para garantir a minha felicidade, ou seja, os infernos são sempre os outros.
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